terça-feira, 26 de junho de 2018

PLANTAS


Ambiente das Plantas


As plantas, como todo ser vivo, tem um habitat preferencial, onde se adaptam melhor e tem condições de crescer de forma saudável. 

Assim, existem três grandes ambientes em que as plantas se distribuem: na água – as chamadas plantas aquáticas, as que vivem fixas na terra – são as terrestres e as que, apesar de estar em ambiente terrestre, ficam suspensas, por isso são chamadas de aéreas.
Como cada grupo tem suas peculiaridades, vamos conhecer cada um deles...

As plantas aquáticas formam um grupo que, há milhões de anos atrás eram plantas terrestres e seguindo o processo evolutivo, passaram por adaptações para viver na água. Assim é um grupo diversificado e podem ser encontradas desde brejos até o fundo dos oceanos, adaptando-se com facilidade em ambientes aos diferentes ambientes aquáticos.

São facilmente identificadas pelas suas raízes finas e estendidas, com talos e folhas flutuantes.
Elas são essenciais aos ecossistemas fazendo a interligação entre o ambiente aquático e terrestre, produzem grande quantidade de oxigênio, além de fazer parte da cadeia alimentar como produtores primários, servindo de alimento para os peixes e outros organismos aquáticos.
Mas não para por aí... Elas fornecem abrigo para peixes recém-nascidos e de outros pequenos animais, ajudam a evitar a erosão do solo com suas raízes firmes e algumas espécies estão sendo estudadas como fonte de medicamentos naturais.

Há plantas aquáticas flutuantes, ou seja, as que ficam na superfície e necessitam de sol constante. São excelente para despoluir a água e os principais exemplos são: aguapé, alface-d’água, salvínia, lentilha. Também temos as submersas, ou seja, as que não são facilmente visíveis em lagos, mas muito utilizadas em aquários. São fundamentais para oxigenação da água, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados. Seguem os exemplos: elódea, valisnéria e cabomba.

As plantas terrestres são aquelas que têm raiz fixa no solo, também com grande diversidade de ambientes. Aqui encontramos desde árvores rasteiras até aquelas de grande porte, com tronco, raiz, folhas e frutos. 

Algumas plantas nascem naturalmente, pois suas sementes são levadas para outros lugares pelo vento, pela água das chuvas, ou mesmo junto com alguns animais, outras nascem porque o ser humano planta, seja em jardins, hortas ou em grandes áreas. Nesses casos, falamos que elas são cultivadas.

Alguns exemplos de plantas terrestres: musgos, samambaias, arbustos, mangueiras, etc.
As plantas aéreas também são chamadas de “epífitas” que significa “sobre plantas” e aplica-se a plantas cujas raízes crescem ou se apoiam fisicamente sobre plantas ou objetos.

Em geral, as epífitas vivem sobre o tronco das árvores e dispõem de raízes superficiais que se espalham pela casca e absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível. Necessitam de umidade e de luz. Retiram o seu alimento da chuva e das partículas em suspensão no ar.

É importante lembrar que essas plantas não buscam alimento nos organismos sobre os quais crescem suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo, ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde se instalam.

Alguns exemplos de epífitas: Epipremnum pinnatum, conhecida como “jibóia”, Philodendron sp, conhecida como “filodendro”, Monstera deliciosa, conhecida como “costela de adão” e as belas orquídeas, com várias espécies.

Curiosidade

Você já deve ter ouvido falar em plantas carnívoras, não é mesmo?
Bem, na verdade elas não são realmente "carnívoras", só levam esse nome porque capturam, matam e digerem insetos ou outros animais pequenos.

Estas espécies de plantas tem que complementar sua alimentação porque vivem em solos pobres e encharcados, como brejos, por exemplo, com pouca quantidade de nitratos que são fundamentais para síntese de clorofila.

Acredita-se que as primeiras plantas carnívoras surgiram há cerca de 65 milhões de anos, na época dos dinossauros!



As plantas, também chamadas de vegetais, são seres vivos, já que nascem, crescem e morrem. Além disso, possuem capacidade de reprodução, ou seja: de dar origem a novas plantas.

Vegetais podem ser encontrados no solo (terrestres), na água (aquáticos), ou presos nos galhos de outras plantas ou em cercas (aéreos). Quanto ao tipo de clima, podem ser encontrados desde em desertos até em regiões do planeta ricas em gelo.


Esses seres vivos apresentam muitas variações. Podemos encontrar plantas pequenas e outras gigantescas, como algumas árvores da Amazônia. Além disso, há espécies que vivem muito pouco tempo; e outras, centenas de anos.

Algumas plantas nascem naturalmente, pois suas sementes são levadas para outros lugares pelo vento, pela água das chuvas, ou mesmo junto com alguns animais. Outras plantas nascem porque o ser humano planta, seja em jardins, hortas ou em grandes áreas. Nesses casos, falamos que elas são cultivadas.

Algumas partes das plantas são:


Folhas: responsáveis pela transpiração, respiração e alimentação das plantas.

Flores: responsáveis pela formação do fruto e da semente.

Frutos:
responsáveis pela proteção da semente.


Sementes:
responsáveis pelo nascimento de novas plantas.

Caule: responsável pela sustentação da planta e por levar água e sais minerais da raiz para as outras partes dela.

Raiz: responsável pela retirada de água e sais minerais do solo para a planta, e pela sustentação dela.

* Mas vale lembrar que nem todas as plantas possuem todas essas estruturas.

Plantas inteiras, ou somente partes delas, são usadas na alimentação. Veja alguns exemplos:


- Folhas: alface, agrião e espinafre.
- Flores: couve-flor, alcachofra e brócolis.
- Frutos: goiaba, azeitona e abacate.
- Sementes: arroz, milho e feijão.
- Caule: batata-inglesa, cebola e cana-de-açúcar.
- Raiz: mandioca, beterraba e cenoura.


As plantas são capazes de produzir seu próprio alimento, por meio de um processo chamado fotossíntese. Para a fotossíntese ocorrer, é necessária a luz do sol, água e gás carbônico (CO2). Ao final, a planta libera oxigênio (O2), muito importante para a respiração de muitos seres vivos, como os seres humanos e outros animais.

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Escola Kids



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